26 abril 2021

A hipocrisia de 2020: 42 milhões de abortos e 1,8 de COVID


O ano de 2021 por esse blog começou tarde. Mas infelizmente o assunto do momento não passa. Parece que paramos na pior parte do tempo. Segue um texto com o qual me identifico:

Por que será que quem acusa de egoísmo quem põe os pés fora de casa ou esquece a máscara cala-se sobre a primeira causa de morte no mundo ante a qual empalidece o vírus chinês? Os números sobre os motivos das mortes no ano passado revelam a duplicidade de poder e a mídia que usa dois pesos e duas medidas para enfraquecer o homem e manipular o mundo.

Enquanto a política se inflama sobre questões ligadas ao COVID, às máscaras e aos bloqueios, numa época que fez do vírus chinês e da sobrevivência física a esse o único problema do mundo, esquece-se que, em 2020, em todo o planeta, estimam-se 1,8 milhão de vítimas (dados da Universidade Johns Hokins) da epidemia (um número excessivo, dado que várias pessoas que morreram de ataques cardíacos ou outras doenças foram contadas como mortes de COVID apenas porque tiveram resultado positivo), nada em comparação com os 42 milhões de bebés mortos nos úteros maternos (um número defeituoso se pensarmos nas pílulas abortivas, do dia seguinte e dos cinco dias seguintes).

Em suma, a principal causa de morte é o homicídio voluntário dos inocentes, perpetrado por lei e, geralmente, patrocinado como direito humano pela mesma esquerda que, hipocritamente, culpa quem sai de casa ou baixa a máscara por ser um contagionista egoísta e sem piedade. E o que dizer de quem, para não sentir o peso das próprias ações, tira delas o fruto, ainda que seja um ser sem culpa e sem voz? O que dizer de quem, para não enfrentar a responsabilidade de um filho ou o peso de se separar dele para o seu bem (como no caso da adoção), prefere matá-lo com o consentimento dos progressistas que gostam de se apresentar como altruístas?

Obviamente, o mundo cala-se, finge que nada aconteceu, sendo cúmplice o mundo midiático que, certamente, não dedica uma única linha às notícias dos abortos, ao invés disso, aterroriza, quase há um ano, os cidadãos ao falar de um vírus, de grande difusão mas de baixa mortalidade (entre 1 e 3 por cento, enquanto, por exemplo, o ebola pode chegar a 90), que empalidece diante dos homicídios no útero.

A dar a notícia dos 42 milhões de mortes de inocentes às mãos das mães, muitas vezes com a cumplicidade dos pais, dos médicos e do Estado, foi Worldometers (retirado de The Christian Post), juntando todos os valores, divulgados pela Organização Mundial da Saúde, dos diferentes países. Resultou que a segunda causa de morte (13 milhões) de 2020 foram todas as doenças transmissíveis (como a malária, que mata quase um milhão todos os anos, ou o HIV, que afecta, principalmente, os países em desenvolvimento). Segue-se o câncer, que fez 8,2 milhões de vítimas, o tabagismo (5,1 milhões) e o álcool (2,5 milhões). Só a este ponto aparece o Coronavírus, seguido dos acidentes rodoviários (1,4 milhão) e dos suicídios que, em 2020, foram 1,1 milhão.

Mas, precisamente, governos e informação estão a fazer do vírus chinês o único problema sanitário, colocando todas as outras doenças em segundo plano. Claro que se pode fazer muito menos contra os acidentes rodoviários (a menos que se comece a proclamar que quem leva o carro é um egoísta que se coloca a si mesmo e aos outros em risco), também se pode fazer pouco contra o câncer (mesmo se é uma grande responsabilidade dos nossos governos terem parado, por causa do COVID, operações e quimioterapias). Mas porquê que o Estado não faz campanhas igualmente pesadas sobre o fumo e o álcool? Por que não se questiona sobre o motivo dos suicídios crescentes? Por que não lamenta os mortos de malária que, desde há anos, faz vítimas mesmo entre os pequenos africanos? Mas, sobretudo, se o seu problema é, efetivamente, salvar as vidas, por que não faz de tudo para evitar o aborto, que é diferente do COVID e facilmente contido?

Talvez porque a lógica por trás de tudo seja uma só: o lucro, o controle da população e o poder. Não é por acaso que os grandes patrocinadores de bloqueios e vacinas sejam os mesmos que pregam a redução dos nascimentos por meio da distribuição de contraceptivos nos países pobres. Não é por acaso que grandes multinacionais estão por trás do fumo e do álcool, enquanto as empresas farmacêuticas se nutrem da fraqueza e das doenças da população. Enfim, tanto no caso das políticas sanitárias quanto nas relacionadas aos nascimentos e ao aborto, assiste-se a um controle e a uma manipulação que empurra o Homem a viver pensando que age livremente (fechar-se em casa ou abortar) sem se perceber o quanto é, em vez disso, manipulável.

E assim, enquanto até os católicos decidem votar falando de distensão e de paz social, iludindo-se que a “dialogante” esquerda é preferível à direita belicista, milhões de mortes continuam a pesar sobre os nossos ombros. Mesmo que as escondamos por trás daquelas máscaras que nos fazem sentir cidadãos responsáveis ​​ao falar de respeito pelos outros.

Texto de Benedetta Frigerio publicado originalmente no site La Nuova Bussola Quotidiana

21 dezembro 2011

O primeiro post


Esta é a primeira postagem por este blog feito para ser uma página meio que pessoal. Por aqui pretendo compartilhar assuntos que diz respeito aos meus valores e conhecimentos sobre a vida em sociedade.

Acredito ser essa uma forma de interagir e deixar minha imagem no meio virtual.

Espero que gostem e até breve!